dificuldade
há meio tempo dali
um menino grita a
a saudade aberta
que entre mata-burros
e cercas segue incerta,
não se lembra do bosque
nem da estrada feita a
foice, apenas a lancinante
vontade de saber, anda,
já sem direção, o ar
lhe desmancha a carne,
o carvão em lavareda lhe
ensina as verdades, quem
será lhe dará a mão, que
lhe dirá o caminho mais
percorrido onde a maioria
teve acesso ao café o pão?
nunca imaginou tamanho
descalabro, nem a pedra
que à beira da estrada
risca um trajeto, tem
pernas de girino e nada
no deserto como se fosse
à beira de um rio, não
encontrou a preciosa manhã
de maio, nem a flor que ao
sol explode em beleza, pois
todas as manhãs são preciosas
e todas as flores explodem
em beleza.