NUVEM ENCANTADA

 

Que saudade doída

de uma lembrança,

fantasia pura,

de uma mente fremente.

 

Uma ânsia de tomar

em meus braços

aqueles braços perfumados,

diáfanas vertentes

de uma imagem forjada.

 

Que sede de beber

naquela boca que acena,

que sorri um sorriso sem fim,

destilando doce mel,

nácar de pérola amorosa.

 

Que desejo viril

me dói nas entranhas,

querendo aquele corpo

feito de neblina

que se esfuma

no últmo gozo!

 

 

 

 

 

imagem:Olhares

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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 11/12/2021
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