O tempo acabou
Em vida, o tempo acabou
Pois assim é a história que esgotou meu ser
Em uma noite rompeu com minhas ilusões
E, frágil lembrança, se atém a um resgo da centelha
Há um medo muito grande revolvendo auto-imersão
Como se tudo colapsasse em ondas de remorso e inespressão
Um complexo deixar de ser que se torna revolto em sorte de si
Um turbilhão de pensamentos revoando em si próprios, entoando em pranto
Mesmo que nada disso exista
Esse medo e essa luta, uma ilusão
Esse estado e essa mente refutam compreensão
Estando o lago da consciência escoando com sua razão
Existe uma parte de mim que está quieta,
Assim, sem que nada se saiba e sem que o outro se renda
Preso em celeuma, uma cela sem venda
Um presente que impera incérele relembra
O que o mundo deixou para trás o tempo não mais tira.