Doses de poesia
Se o prato não apetece,
algumas doses da bebida preferida
e tudo parece ganhar sabor
Como não sei o que virá
no prato de cada dia,
não dispenso do cardápio,
fartas doses de poesia.
Assim traço o prato que vier.
Carregado no sal,
ou na pimenta.
Feijão com arroz,
ou manjar dos deuses.
O que vier
a gente aguenta
e celebra
e se alegre.
Tchin, tchin.