Doses de poesia

Se o prato não apetece,

algumas doses da bebida preferida

e tudo parece ganhar sabor

 

Como não sei o que virá

no prato de cada dia,

não dispenso do cardápio,

fartas doses de poesia.

 

Assim traço o prato que vier.

Carregado no sal,

ou na pimenta.

Feijão com arroz,

ou manjar dos deuses.

O que vier

a gente aguenta

e celebra

e se alegre.

 

Tchin, tchin.

Zenilda Ribeiro
Enviado por Zenilda Ribeiro em 06/12/2021
Código do texto: T7401275
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