Beleza frágil
Da tua face serena e delicada
A frágil essência do encanto,
Da rainha juventude o doce canto
Que o tempo deixará destronada.
Escorrera dos olhos o pranto
Da tez murcha e contristada,
Pela saudade da pele rosada
Que bela dantes fora tanto.
Beleza ténue de linhas fugidias
Rompidas pelas mãos asperas e frias
Do tempo cerrando-lhe a porta,
Valor verá, que dera desconcertada
A tudo que na verdade era quase nada
De uma beleza agora triste e morta.