Virgem
Na inocência do desabrochar
Sua pele oleada,
Timidez de si. Recatada,
Quase todos, a querem provar,
Ungida do prazer da alvorada,
Sobre devoradores olhares
Feras querem doma-lá
O vulcão espumam desejos
Submeter-se-á ao prazer da carne,
A fome dos estômagos famintos,
Dos lábios sedosos e aflitos,,
Ao som da noite que cai sobre a pele,
Como orvalhos que a impele,
Dos assobios da excitação do âmago,
Do calor, da tesão crescente como perigo,
Ontem menina, hoje mulher,
No labirinto do prazer,
Onde não se pode fugir,
Às tantas vai emergir,
Das vontades ocultas,
E soltar-se para as feras,
Que hão de dedilhar-lhe,
Com o mel da poesia,
Que cobrirá sua fantasia,
Dentre as estrelas e fases lunares,
Para que se preencham os ares,
Com a vasta melodia dos seus,
Múltiplos orgasmos (....)
(M&M)