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um branco de alma negra?
ora, faça-me o favor,
não tem negro de alma branca
pois a alma não tem cor!
no Ó da periferia
a mazela não tem cura,
e o preconceito é chicote
que estala em pele escura!
injustiça e violência
vira e mexe se repete,
no esquisito da quebrada,
no baile da 17!
é assim que a banda toca,
mas isso não é normal,
e tem nome e sobrenome,
preconceito estrutural!