Não importa

Esperar o efêmero arco-iris

Se ainda vivo na saudade,

Do que vale, sentir-te,

Se, estás distante,

Diz cante, nada é como antes,

Não importa os escassos minutos,

Se por ti esse peito continua faminto,

Não vale a penumbra do olhar

Se não te posso a(mar),

Do que vale banhar em ti,

Se naufragas em outra bacia,

Não te sinto legítimo,

Como antes eras íntimo...

Não importa o sal das tuas ondas,

Se já não te posso nadar,

Escuso-me do teu tempo,

Morro na inocência do segundo,

No ciclo vicioso da lua,

Nua na noite em que fugiste,

Não importa o quanto cantes,

Já nada será como antes (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 02/12/2021
Código do texto: T7398684
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