Não importa
Esperar o efêmero arco-iris
Se ainda vivo na saudade,
Do que vale, sentir-te,
Se, estás distante,
Diz cante, nada é como antes,
Não importa os escassos minutos,
Se por ti esse peito continua faminto,
Não vale a penumbra do olhar
Se não te posso a(mar),
Do que vale banhar em ti,
Se naufragas em outra bacia,
Não te sinto legítimo,
Como antes eras íntimo...
Não importa o sal das tuas ondas,
Se já não te posso nadar,
Escuso-me do teu tempo,
Morro na inocência do segundo,
No ciclo vicioso da lua,
Nua na noite em que fugiste,
Não importa o quanto cantes,
Já nada será como antes (...)
(M&M)