HÁ UM SER QUE CONSOLA
No sorriso,
Encontro a métrica que preciso
Pra completar o poema.
Nos olhos,
A tortura da alma em choque.
Cidades e vilarejos,
Tomados por bombardeios.
Nas falas,
Os choros temidos,
Do sumiço dos filhos da terra
Na mata perdidos.
No ombro,
Vacino a esperança
De ver a humanidade
Sorrir como criança.
Mas pra todo mal que assola,
Há um ser que consola.
Acende a fagulha da alma,
Que além de fumegar, acalma.
NEGRA AUREA: