Algazarra
Faz algum tempo
Que vi meu passado
Diante de coisas e seres
De lutas
As cabeças são pequeninas
As bocas são grandes
E a paciência é fina
De tantas sem importância
Tenho bebido o amargo
Quando o ser humano?
Quando serás sublime?
Tudo que se deseja
Confraternizar com paz
E descansar sobre as estrelas
Vivendo como que não existiu
No olho só habita desilusão
A boca se cala
E os tolo gargarejam
A noite tu vai pra seu lugar
E um dia tudo que é nada
Será nada de fato
E toda algazarra
Será coisa do passado