4.
pensando em todas essas coisas que morrem com a gente
no escapar dos dias
e da vida
escrevendo sem muita esperança
em alguma parte inerte
inabitada
do que nunca fui capaz de ser
desejando não ter em minha boca
ou entre os meus dentes
um toque tão amargo e hostil
tentando não abraçar com desespero
o som dos que chegam ao fim.