da morte
DA MORTE
Vou crescendo, vou indo embora
Adeus missas e botões
Morro e tenho vez
Do fundo da garrafa
Do fundo da sala
Ai, ai. Tambores
Que não sei tocar
Labirintos na pele
Amantes passivas
Chefes de arruaças
Passivas
Preliminares ativas
Secas. Molhadas, encorpadas
Para que nunca se esqueça
Livre da solidão humana
Vou firme ao buraco.
Pálido e mudo.
Amor no peito
Traje de gala
Sapatos lustrados
Lágrimas inconstantes
Astral.
E cadê você?