Plantio da alma
Vozes anunciam a ausência da inutil aglomeração
No confronto da leveza de cada solidão
Cada alma plana bem acompanhada;
Seguir quebrando pedregulhos do inutil ditando regras
Deixando-o fora - na horta, sem adubos...!
Quem sabe um dia cada resmungo não germine à nossa porta;
Não se demore a quebrar o ultimo selo do adubo da alma
Pois o cortejo que passa em cada hora solitária
Não demora a carregar nossa Inês quase morta.