Minha covardia!
O que as palavras não são capazes,
minha covardia as vezes me domina,
as palavras não traduzem o que sinto,
mas mesmo assim ao meu coração não minto.
A covardia toma conta de mim, me faz pequeno,
não sei o porque, deve ser o medo do não.
Mas mesmo covarde não há ilusão.
Daquele olhar desde sempre fui refém, é minha prisão.
Na insignificância das palavras ou do silêncio,
entendi o quanto os olhos podem falar.
Seus olhos ou o meu olhar.
De tudo que desejo, é nos seus olhos que me volto à buscar.
Sou dominado pelo medo e pelo silêncio,
mas eles não apagam o quanto você significa pra mim.
Em todos os momentos de minha vida,
mesmo no minha covardia, seus olhos é minha melodia.