SOLIDÃO QUE NÃO ME DEIXA DORMIR!

Não insisto com a latência do peito,

nem me assustam as falas no encerrar do dia!

Talvez o amor cresça surgido

da letargia do seu silêncio!

Talvez nem um ponto respigue das

minhas letras quase extintas

no cordel dos meus olhos

que vão minguando com o solver da saudade!

Insisto com o acordar apressado dos passos!

O tempo não espera!

Passa sem gritos e

com tantos gritos que me ensurdecem!

Confusos tons,

sons,

movimentos personalíssimos

dos meus cantos,

dos meus ais!

Persisto insistindo viver...

vou desdizendo o que

não havia tempo para o grito e

grito o barulhento silêncio da solidão...

que anda de um lado para o outro e

não me permite dormir!

©Balsa Melo

25.09.06

Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 16/11/2007
Código do texto: T739385
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