Lua

Quando irei olhar para a lua como via quando mais novo?

Quando irei tocar a lua como sempre sonhei faze-lo?

Antes, a lua parecia sorrir, hoje sei que nunca sorriu.

Claro, como sorrirás para alguém tão desajeitado?

Lua, esta, que preza pela verdade que não há em mim…

Ah, Lua, estas ruas parecem vivas com sua luz.

Será que um dia também brilhará para este beco sem saída?

A tua alegria, Lua, acalma e assegura a mais agitada calçada.

Lua, dessa boca tua, apenas paz traz a esta praça…

Mas este beco, soturno, não foi agraciado.