PRIMAVERA QUASE VERÃO
PRIMAVERA QUASE VERÃO
Primavera quase verão
Aragem fresca da manhã
Areja o quarto minguante
Objetos inanimados
Preenchem espaços vazios
Papéis nas paredes
Relembram etapas de vida
Estante repleta de livros
Lembram viagens imaginárias
Inesquecíveis a todos os cantos
Uma cama desocupada
Guarda recordações e sonhos
E fica arrumada e pronta
Esperando novos
Um espelho mostra o tempo
E suas marcas não primaveris
Agora já são outonos
Aguardando invernos
Que não tragam frios eternos
Em espaços logo ali
Onde dormem
Todas as estações da vida
E suas certezas cada vez mais certas