No ápice da dor,
Tão pungente saudade,
Expressão oprimida da liberdade,
De as reter dentro do canto escuro,
Com medo de passar a fresta,
Cá por dentro, vai se apertando a aresta,
E o que de nós resta!?
O coração vive de emoções,
Os impulsos rápidos condicionam ilusões,
Cada canto, há algo teu,
Até o verde das arvores,
Procuram o teu olhar sobre elas,
E as palmeiras, quem as vai regar,
Daquele jeito que tinhas de as amar,
Só restam os silêncios das folhas,
Na intersecção dos pontos não encontro respostas,
Só algumas lágrimas intersectam o meu olhar,
Usam o canal da retina para se expressar,
A alma sente estranheza do corpo,
Pois, parece que afastou-se um feixe,
E no âmago procuro um sítio,
Em que a dor se encaixe,
Há um vazio,
Cujo o silêncio não preenche,
Uma saudade que de minuto a minutos
Traz-nos lembranças (...)
(M&M)