No ápice da dor,

Tão pungente saudade,

Expressão oprimida da liberdade,

De as reter dentro do canto escuro,

Com medo de passar a fresta,

Cá por dentro, vai se apertando a aresta,

E o que de nós resta!?

O coração vive de emoções,

Os impulsos rápidos condicionam ilusões,

Cada canto, há algo teu,

Até o verde das arvores,

Procuram o teu olhar sobre elas,

E as palmeiras, quem as vai regar,

Daquele jeito que tinhas de as amar,

Só restam os silêncios das folhas,

Na intersecção dos pontos não encontro respostas,

Só algumas lágrimas intersectam o meu olhar,

Usam o canal da retina para se expressar,

A alma sente estranheza do corpo,

Pois, parece que afastou-se um feixe,

E no âmago procuro um sítio,

Em que a dor se encaixe,

Há um vazio,

Cujo o silêncio não preenche,

Uma saudade que de minuto a minutos

Traz-nos lembranças (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 22/11/2021
Código do texto: T7391166
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