VIDA SELVAGEM

Tenho a calma dos animais selvagens

que vagam livres pela paisagem,

mas guardo nos olhos a raiva das tempestades.

Sou bicho ferido,

não acredito em livre arbitrio.

Sigo movido pela lei do desejo,

como um corpo utópico e sem orgãos reinventado pela necessidade.

Minha liberdade é a realidade do instinto,

a intuição do finito no movente da fome de precipícios.

Carlos Pereira Junior
Enviado por Carlos Pereira Junior em 20/11/2021
Código do texto: T7389837
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