Do colonizador (ou, de quando a mata era virgem)
Ó mata que muitos deles desbravaram
Sangraram a terra
Como quem sangra a virgem
E saiam-se qual a fera sobre a presa
Quem, senão ele,
O rufião que rouba a mata e a Terra?
Ora, vos direi, disse
Sob triste olhar
O ancião
Que da aldeia
Tudo observava
A mata arder
A Terra sangrar
A indígena, parir