Divagando nos impropérios mentais
Na sombra d'nossa consciência
Tamanha é a nossa "ausência"
Divagamos nos impropérios mentais
E nesse arcabouço psíquico
Bailamos nos diversos desequilíbrios
E nas disfunções anormais
São mui pensamentos compulsivos
Que ofuscam o nosso intrínseco brilho
Nesse inconsciente coletivo e de identificações pessoais
Que saiamos da periferia
De toda essa dicotomia
E retornemos ao nosso ponto central
Pois, são tantas almas vazias
Ancoradas na monotonia
E distantes da sua essência primordial
São pensamentos dispersos
Longevos, desertos
Árvores secas que mal florescem sem pestanejar
Mecanicidade nas falas
Plasticidade nos semblantes
Dentro de bolhas e bolhas de realidade sem se conectar
Acreditando ser as cascas
Não curamos as urgentes mordaças
Que são sussurradas pela intuição
Criamos mentes cristalizadas
Mui condicionadas
Emaranhadas na grande roda càrmica, tecida pelas próprias mãos
E não procurei quimeras
Urge-nos despertar para a nova era
Onde não seremos mentes apagadas, presas na ilusão
Contudo, devemos clarear a consciência
Não se identificar com as diversas "interferências"
Observar toda a nossa distorção
E assim, seremos terrenos férteis
Co-criando realidades em consonância com a realidade última
E coerência com o nosso coração
Em comunhão ...