POR DO SOL
Ao se por o sol
uma sombra tênue da noite
adentra a minha janela
acariciando o nu do seu corpo
cores em Canela
repousada na minha cama
que compulsiva em chama
por mim clama.
Sobre curvas do seu corpo
minhas mãos aveludadas e deslizantes
suaves no apalpar e andante
a percorrem ardente
o pulsar da sua flor do Lotus
matizes em carmesim
que clama por mim.
Em lençóis também rubros
seu corpo reluz
me seduz
ao percorrer suas entranhas
com minhas plácidas artimanhas
no gozo da minha fala, calo
no calor do meu falo...