Perplexidades do crescentismo
Observou-se na psicosfera coletiva
Paradigmas do crescentismo
Anuviando a nossa visão
De acreditarmos que o poder desenfreado
O superconsumo
Está atrelado ao nosso grau de evolução
Mui vezes
A tentativa de compensação com materialização externa
Não preenche o vazio, não resolve a real-questão
Quanta pobreza de espírito
Tacanhice
Cegueira de concepção
Desconhecimento da própria extensão do corpo, da biosfera
Que está sendo destroçada com as nossas próprias mãos
Em prol da mente separada, que não abre mão dos privilégios, por pura ambição
Que o nosso estado de consciência
Não seja igual a caixa preta de avião
Só se abrindo após a tragédia, não é meu irmão?
Fazendo paleativos e corretivas, atropelando a gravidade da situação
Pseudo-saber com crença limitante que o progresso da humanidade
Se resumem a excedentes de energia e meras metas de produção
Usurpando, explorando e sem qualquer justiça de distribuição e possibilidade de regeneração
Sem respeito à vida
Em todas as suas abrangências
Cavando o próprio caixão
Oh! Quanto individualismo e inconsciência
Aquinhoamentos da destruição
Sem qualquer diálogo entre as partes interessadas, quanto estado de negação
Somente o tal do intelectualismo é incompleto como tentativa de solução
É só analisar o passado e enxergar o mesmo estímulo de padrão
É raso, superficial, se não reverberar no crivo do coração
Na era das consequências
As oportunidades de melhoria vêm à tona
Claras a nossa tela mental
Que tenhamos mais luz na consciência
Mudança de paradigmas
Para transformarmos o vasto desequilíbrio humano-sistêmico-ambiental ...