Embustes dos papéis X Enredamento do psiquismo X Valores atemporais
Avistou-se os paradigmas limitados
Que muito manipulam, quem não têm a visão
Ceifam com a liberdade das almas
Com a hipnose da ilusão
Imprimem nas doces aparências do mundo
Que você só é, quando faz, e quando têm,
A personalidade logo se apega a essa ideia
E nos ciclos viciosos, se vive como um refém
É o "polvo dominando o povo",
Nos embustes dos papéis
E na compressão do "Ser"
Estimulam somente o: "Fazer e Ter"
Observem as meras migalhas
Em troca de uma ocupação
Tamanhos são os esforços infrutíferos
E mui vezes em vão
Que não mais te apeteça
Só status, abrigo, diplomas, viagens, comida e lazer
Pois vezes não abarca possibilidades
Do "Ser se aflorar e realmente se Vê"
Podemos alternar
Entre uma cabana ou um arranha céu
Mas, sem a consciência desperta
A troca é mero fel
Muitos são os que se perdem
Na boiada da multidão
Buscando as metas e mais metas
Que nunca cessarão
Trágico é o tormento
E a alienação
Que não se equiparam
Nem ao troco do pão
Torne-se ciente
Dessa vida muito maquinal
E a partir de agora, transite no sistema
De modo descomunal
Atente-se as reais necessidades
Que hão de aparecer
Que a educação e evolução da alma
Sejam os objetos a se desenvolver
E nessa ressignificação dos valores
E do modo de se vê e de viver
Que nessa histeria da contemporaneidade, tu escolhas se abster
Para "Ser-vir-ao-ser"
Só ser ...