Embustes dos papéis X Enredamento do psiquismo X Valores atemporais

Avistou-se os paradigmas limitados

Que muito manipulam, quem não têm a visão

Ceifam com a liberdade das almas

Com a hipnose da ilusão

Imprimem nas doces aparências do mundo

Que você só é, quando faz, e quando têm,

A personalidade logo se apega a essa ideia

E nos ciclos viciosos, se vive como um refém

É o "polvo dominando o povo",

Nos embustes dos papéis

E na compressão do "Ser"

Estimulam somente o: "Fazer e Ter"

Observem as meras migalhas

Em troca de uma ocupação

Tamanhos são os esforços infrutíferos

E mui vezes em vão

Que não mais te apeteça

Só status, abrigo, diplomas, viagens, comida e lazer

Pois vezes não abarca possibilidades

Do "Ser se aflorar e realmente se Vê"

Podemos alternar

Entre uma cabana ou um arranha céu

Mas, sem a consciência desperta

A troca é mero fel

Muitos são os que se perdem

Na boiada da multidão

Buscando as metas e mais metas

Que nunca cessarão

Trágico é o tormento

E a alienação

Que não se equiparam

Nem ao troco do pão

Torne-se ciente

Dessa vida muito maquinal

E a partir de agora, transite no sistema

De modo descomunal

Atente-se as reais necessidades

Que hão de aparecer

Que a educação e evolução da alma

Sejam os objetos a se desenvolver

E nessa ressignificação dos valores

E do modo de se vê e de viver

Que nessa histeria da contemporaneidade, tu escolhas se abster

Para "Ser-vir-ao-ser"

Só ser ...

Marcão Cruz
Enviado por Marcão Cruz em 16/11/2021
Reeditado em 23/05/2022
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