Carência, por que me afetas?

A carência por um amor verdadeiro me consome por inteiro. Não sei o que fazer para achar minh'alma gêmea. A cada dia que passa, ela só aumenta, descontroladamente e não estou sabendo esperar. Não sei o que fazer para barrá-la; a paixão apenas abafa essa sensação, mas quando passa, tudo cai por terra e a decepção vem mais à tona. (Se não for a pessoa certa, é claro). Esses momentos de reflexão são muito difíceis, pensamos que estaremos sozinhos durante a vida inteira e ainda vemos nossos amigos e conhecidos tendo relacionamentos sérios ou casando; o sentimento é de desolação. Meu coração clama por um amor após duas paixões que não deram certo, ele está frustrado, cansado de tanta mentira e falsidade de amor; só alguém fará ele se acalmar e gozar do amor que lhe é proposto, sendo recíproco. Não sei o que fazer para achar a minh'alma gêmea, por meus olhos, parece que ela não existe; ou apenas estou na procura incessante e cansativa por ela. Não aguento mais esperar, não aguento mais tanta 'zoação' por parte de alguns indivíduos. Há dias que penso que esse amor não vai existir, ou vir à minha direção; mas há dias em que penso que ela está diante de mim, para dar e aproveitar todo o amor meu à amada pessoa nos meus braços. Não sei o dia, nem a hora, nem a data que ela chegará, mas na hora certa, creio que ela chegará. Ela está privada em um cofrinho, onde apenas, no tempo certo poderemos nos encontrar e selar a junção de duas almas, apaixonadas em dar carinho mútuo a ambos; esse cofrinho pode ser aberto apenas se o amor for recíproco, logo que, há quem queira sair do cofrinho e há quem queira abri-lo; uma simples representação da reciprocidade em achar a sua alma gêmea. A espera é demorada, complicada, difícil de se lidar, porém, quando a espera acaba, pode-se comparar a uma verdadeira montanha-russa de emoções; choro de alegria e uma leve e passageira tristeza por não ter acho ela antes; mas no tempo certo.

Caro leitor, obrigado por ler e compartilhar o que se passa num coração tomado pela carência.

Texto produzido por Pedro Lucas, às 12h13, do dia 28/09/2021.

Pedro Lucas da Costa Porfírio
Enviado por Pedro Lucas da Costa Porfírio em 15/11/2021
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