CONTRADIÇÕES
Atravessamos desertos de contradições
Nos afogamos em mares de más decisões
E ainda assim só queremos juntarmos as mãos
Acreditando que nada foi feito em vão...
Nos entremos com um pouco de afeto afinal
Vivendo longe do mundo concreto e real
Deixando as coisas amargas sempre pra depois
Representando uma peça propícia aos dois.
Nossos pedaços jamais poderemos juntar
E o que fizemos não há mais como consertar
O que nos resta é fingir que não aconteceu
E aprender com o tempo que a gente perdeu
Que, no final, o começo era o início do fim
Que a parte que faltava já estava em mim.