Cauterize(dores)
Quão borolentos
Se dão os arrastamentos coletivos
Das nossas disfunções mentais
É gritante a nossa identificação com o materialismo
E o esquecimento que somos seres espirituais
Sem a luz verticalizada na coroa
Se vê tudo sem cor
Chegamos a ter, até, a descrença no amor
E ficamos entrelaçados na dor
E por acaso, falta-nos amor?
Pois, tamanho é o nosso medo, egoísmo e os estados de fragmentação
A nossa culpa(injusta),
Aaaaaah! Quanta angústia!
Alimentamos a morte
Nos entorpecemos de ignorância e negacionismo
Disseminamos mentiras
Fazemos difusões da fé
E como pequeninos são os nossos olhares
Que se ofuscam nessas paisagens
Estrupiamos nossas almas, nessa doce ilusão,
E, até ...
Distorcemos a verdade
Ocasionando em uma dor profunda,
Que inunda, a ausência de (nós)
Robotizados,
Nos tornamos seres apáticos bem adestrados
Que dizem que muito sabe
Mas, nada sabemos com teor
Nos tornamos desesperançados
Como se o mundo houvesse acabado
E nos vemos rendidos na dor,
Duvidando, até, do nosso Bendito Criador ...
Dor?!
Só vemos a dor
Mesmo sendo filhos do amor
Tamanho é o nosso torpor
Então, por favor,
Sem qualquer pavor, olhe para o Alto
Dê abertura
Respire e tome um sol
Alimente a sua fé
Pois nesse mundo,
Doente é aquele que não vive
E que não tem consciência e compreensão do que realmente é
Bota fé?!
E aqui, nesse solo, onde tudo é sagrado:
Nós precisamos é de cores;
Precisamos de esperança e amores;
Precisamos de cantos e não de clamores;
Precisamos de almas que cauterize(dores)
Benditos sejam os cura(dores) ...