cidade

Prédios, edifícios,

marquises precipícios,

alcova de concreto

tripas indo para o ar

barulhos da tormenta

o nariz

há se entupir com ar.

Poluição, destruição,

assoreamento apelo

ao cemitério que muito cansa

que vinga o chão

não filtra,

só há concreto

pelo olfato e audição.

Estresse, tráfego,

tráfico de assalto

é apanhar aquele

de mãos atadas

e para o alto,

fila, engarrafamento,

pelos vícios

só outros caos

outros atos.

Metropoles, megalopoles,

cidade ao município

de crina (...sem tosa ) e martírio

corredores da própria morte

da própria vida

sem chances,

tomem folego

não se esgueirem no frio

não se matem nem morram,

os teus vícios

são grotesco e perfumados

na fadiga que arde,

teu caos é só teu

enfrentar-te cidade.

Welber JS

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Enviado por welber js em 11/11/2021
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