O Sacrifício de Polixena

Ela era bela de natureza real, seu alvo

Porte demonstrava não ser de humano

Desmerecido, ela tinha alegria, e de

Seu mavioso e refrescante hálito rosáceo

Era inebriante aquela beleza, Ela era culta,

porém ignorada.

Aquiles em morte a exigia como fantasma sua

Presença, ele não esquecera que ela fora

Prometida a ele nas alianças infrutíferas mundanas,

E seu filho de tal obediência não a negaria ao Aquiles.

Louco ato de desejo irracional! Não viverá Polixena,

Altíssima princesa de Tróia, em mundo de luz, mas

Antes perseguida pelo fantasma irracional de Aquiles!

Teu choro e tuas preces não comovem

Os argivos, e nem mesmo teus numerosos

Irmãos erguem vossos braços para impedí-lo.

Amarrada a fria laje de mármore polida, seu choro

Copioso comove apenas a sutil natureza, e sua alva

Garganta é alvejada cruamente, e do sangue belo,

Vermelho e saudável é sorvido pelos velhos

Lábios do frio, distante e ritualista sacerdote!

Martin Schongauer
Enviado por Martin Schongauer em 09/11/2021
Código do texto: T7382055
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