ODE AO SOL
Mendiguei o teu sorriso o dia inteiro
E após a esperança do minuto derradeiro,
Teu rosto não vi e, na penumbra da noite,
O vento em açoite e ainda frio
Também sofre a falta do teu riso,
O mesmo que eu friso
Desde o amanhecer.
O brilho dos teus olhos é que me anima!
E a tristeza da tua ausência, me lima,
Pois, manhãs sem ti, não têm clima
Não clareia e nem rima.
Meu sol,
Meu lençol de luz!
Minha "bola de fogo"
Meu desafogo,
Diante da escuridão!
Vital!
Esse amor e tal,
Que ilumina meu céu
E energiza meu "véu"
Com sua luz.
Oh, sol!
Meu girassol
Da vida toda,
E de norte a sul!
Ênio Azevedo