Bandeira...
Tu que danças ao vento desfraldada
Oh! Pátria em liberdade com tal hino!
Vejo-te orgulhosa, gritante qual sino...
E eu cá em baixo, olho-te admirada;
Quisera tanto aprender a bordar!
Verdade e, de certa maneira!
Fico muitas vezes a cismar...
Se não seria p’ra bordar uma bandeira.
Imagino ainda o Soldado e o General
Marchando no meio daquele arsenal,
Passarem em sentido e continência,
Levando no coração uma penitência.
Depois, vou ao campo de batalha,
Em agonia e num soluço, dizer:
Quem bordou d’esse heroi a mortalha?
Ah!.. não fui eu, que tanto o quisera fazer!...
Vi meu sonho assim desfeito
Esse que eu quis acalentar
Vendo-a subir, subir a desfraldar
Ajoelho ... a soluçar junto daquele leito