Enfermidade na alma...
Nem um gemido ouviu-se!
Porém um ruído ensurdecedor...
Dera adeus à terra que lhe sevira de berço,
e agora o receberia enquanto a mãe rezava o terço
Semblante pálido, porém, sereno
Nem parecia ter sorvido tanto veneno!
Alma cansada, embreagada dos sofreres
Entrega-se calmamente
A desconhecidos poderes...
Mais fortes que ele no momento...
Abatido pelo sofrimento,
dorme agora...
Enquanto a mãe
chora e ora.
Ao longe a Luz que o espera
Irradia enquanto amor opera.
Um dia lhe envenenaram a alma
Hoje o enfeitam com palmas!
Desce todo branquinho...
Lá se vai o moço tão bonzinho!!!