DICAS DE ESCREVIVÊNCIAS
Jamais confesso verdades.
Sempre invento a realidade,
vivendo intensamente a desconstrução do eu
nas desventuras das coisas no raso fundo da pele.
Passageiro de mim mesmo,
exteriorizo o em si
do mundo, dos outros,
no sopro de uma linguagem selvagem.
Dou voz as minhas ausências
até alucinar a existência
como um animal doente de tempo.