Sobre a certeza da morte
Nossa vida é uma coisa efêmera
A chama de uma vela bruxuleante
Se esvai diariamente de forma lenta
Ou nos é arrancada a qualquer instante
Mas o que fazemos diante desse destino?
Diante de nossa única certeza funerária
Valorizamos os companheiros de nosso caminho?
Ou chafurdamos em nossa mesquinhez diária?