Neutralidade
A arrogância da neutralidade
Ao se impor como neutra diante de tanta vaidade corroída de verdades
A arrogância da neutralidade
Ao se posicionar como neutra diante de tantas mentiras, diante de tantos abismos e obscurantismos
Que voam e disseminam silêncios sem substâncias
Na instância vil dos teus corredores escorregadios como o limo dos teus costumes
Numa miríade de tolices
Engano roto prestação de serviço esquisito
De covardia vício silêncios
teus, réus ocultos absolutos como a trama dos teus enganos sorrateiros
Neutralidade arredia
Neutralidade arrogante
Perniciosa e alarmante
Permissiva aos opressores
Ah! opressões satânicas
Oriundas das securas das moradas dos teus silêncios covardes!
Não te escondas em ti mesmo
A tua suposta neutralidade te resume ao maltrapilho indigno suborno de tuas feridas ocultas como míseras grifadas sem o grilhão das utopias