Neutralidade

A arrogância da neutralidade

Ao se impor como neutra diante de tanta vaidade corroída de verdades

A arrogância da neutralidade

Ao se posicionar como neutra diante de tantas mentiras, diante de tantos abismos e obscurantismos

Que voam e disseminam silêncios sem substâncias

Na instância vil dos teus corredores escorregadios como o limo dos teus costumes

Numa miríade de tolices

Engano roto prestação de serviço esquisito

De covardia vício silêncios

teus, réus ocultos absolutos como a trama dos teus enganos sorrateiros

Neutralidade arredia

Neutralidade arrogante

Perniciosa e alarmante

Permissiva aos opressores

Ah! opressões satânicas

Oriundas das securas das moradas dos teus silêncios covardes!

Não te escondas em ti mesmo

A tua suposta neutralidade te resume ao maltrapilho indigno suborno de tuas feridas ocultas como míseras grifadas sem o grilhão das utopias

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 05/11/2021
Código do texto: T7379037
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