DE PELOURINHO EM PELOURINHO
Quando os prédios engolem a gente
Toda ternura e sacrifício
Sonhados nas noites de sessão coruja
Acabam desabando no meu pequeno mundo
Onde segundo a segundo
Tomado pela vontade de crescer
Dissipo o escuro da noite
Que com chicote de açoite
Tenta me fazer menor
E pra não cair de joelhos
De pelourinho em pelourinho
Eu sorrio de mansinho
Fingindo acreditar no futuro