COISAS DE BRUXA
Montada em seu Corcel negro
Ela saia a galopar
Levando consigo um segredo
De conhecimento milenar
Na fogueira, sucumbiram seus ancestrais
Pagando por pecados não cometidos
Pois, seus conhecimentos magistrais
Incomodavam os poderes constituídos
O demônio, seus comparsas de orgias
Na sociedade, foi semeado
Tal mentira, provocaram letargias
Num povo cego e esfomeado
Mas, ela continua sua cavalgada
Na esperança de encontrar
Uma resposta desta dita julgada
Para nova história recontar
São coisas de bruxa
Não provocar o mau
Apenas levar na cartuxa
Conhecimento transcendental
A floresta de braços abertos
A recebe com reverência
Os magos e sacerdotes
Numa eclética conferência
Valmir Vilmar de Sousa (Vevê) 01/11/21