NOVEMBRO

O céu chora

noite afora

Águas escorrem

Barulhentas nos telhados

Enquanto adormecem

Corações esperançosos

Que a chuva abençoa

Outros, insones

Mitigados pela dor

Em seus infortúnios

Se consomem

Para cada momento

Em cada coração

Um pedido

Um clamor

Um agradecimento

Neste dia de chuva

Constante e fria

Céu turvo e cinzento

se apresenta Novembro

Registro aqui a interação do poeta

JACÓ FILHO

Novembro chegou mais frio,

E com chuvas regulares,

Fazendo bem aos pomares,

E pondo fim ao estio...