NADA SÁBIO
NADA SÁBIO
A sabedoria é vã,
Quando a observação enfrenta a mudez,
E quebra espelhos,
Seguindo aguda,
No reflexo físico da fraternidade.
Taciturnos, os amigos,
Únicos vingadores do perdão,
No esquecimento das crenças,
Querem dados,
Para que o ódio humano,
Comporte-se como a curiosidade da chave.
O peso ilustre dos modos,
Erra, mas decifra labirintos singulares e plurais,
Na árdua distinção do tempo.
Ao ser somente um ninguém com armas,
Na guerra dos ecos,
O tudo torna-se um nada.
Sofia Meireles.