NADA SÁBIO

NADA SÁBIO

A sabedoria é vã,

Quando a observação enfrenta a mudez,

E quebra espelhos,

Seguindo aguda,

No reflexo físico da fraternidade.

Taciturnos, os amigos,

Únicos vingadores do perdão,

No esquecimento das crenças,

Querem dados,

Para que o ódio humano,

Comporte-se como a curiosidade da chave.

O peso ilustre dos modos,

Erra, mas decifra labirintos singulares e plurais,

Na árdua distinção do tempo.

Ao ser somente um ninguém com armas,

Na guerra dos ecos,

O tudo torna-se um nada.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 01/11/2021
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