Quando morre o amor
Tantas vezes a noite escura
Oprimiu-me com a maldição,
Da dor intensa da tortura
De viver numa triste solidão.
Do amor morto a queimadura
Dos respingos de uma desilusão,
Marcando a pele de amargura
E fazendo sangrar meu coração.
Com o peito cheio de mágoas
Carente do frescor das águas
Do amor a pouco desaparecido,
Pelas horas de lágrimas vertidas
No desencontro de duas vidas,
Melhor que nem tivesse nascido.