MORTE DO AMOR
MORTE DO AMOR
A morte do mundo,
Tudo conhece.
O que faz do cemitério uma novidade,
Com o bonito, floresce,
Para encher de recordações, as ofertas.
Vezes frescas de luz,
Vivem da ausência do outro,
Cuja vida de cinzas,
Resta, no afugentar poderoso da dor.
Ao aspirar o esquecimento,
A eternidade do amor,
Pretende o efêmero.
Sofia Meireles.