LUTA DOENTE
LUTA DOENTE
A doença dos números,
Sem relógio,
Quer a maldade,
Feita por amor ao pagamento.
Vendido, o tempo gasta,
A bebida, que somente se guarda,
No perfume da febre.
A grandeza mede,
O abraço pálido da morte,
Para afundar-se num sonho sem retorno.
Ao arrancar a face da derrota,
A luta se perde.
Sofia Meireles.