A beleza do caos
No fim tudo é sonho
Tudo que fiz poesia
Tudo que me fez estranho
Confuso e caótico
O caos porém busca ordem
Enquanto a terra vagueia
E toda essa imensidão
E esse mar coraçãoes vazio
É todo esse caos
Essa guerra
Sem fim
Dentro de mim
Delírio é a vida,
E viver sem tostão
Amargando a consequência
De ser sonhador
É uma pena que vaga
Em pranto alegria
Em tempo em tempo
De mim fantasia
Todo esse equilíbrio
Acasos insanos
Pensamento plano
Vai devagar devangando
Quem ousaria sonhar
Dúvidar
Apontar o dedo
Nas mesmas velhice
Das mentes humanas
Quem ousaria tentar
Sem destruir
Sem amarguras
E decepções
Quem ousaria crer
Se somos capazes
Ou apenas idiotas inúteis
Um homem que caminha na alma
Olha,pensa e fala comigo
Preso onde habita
Ele sonha com toda libertação
Há que falar na liberdade
Tão altiva
Que talvez nem caiba
Nesse mundo
Isso talvez seja
Insuportável a muitos
Passarinhos presos
Confortavelmente em gaiolas
Há a contradição
Constante nos interiores
O tempo os recursos
E todo o egoísmo
Tudo atende mais
Aos apelos da ignorância!
Vencer? Talvez
O fim? ninguém sabe.
Os propósitos e os projetos
Posto a mesa
O caos e a ordem
E a certeza da incerteza
O horizonte sempre a frente
A alma e o coração latejando
As razões iludindo
E o fundo a esperança
O caos e tudo se reordena
Com despertar de sonho