ENTERRO DO "SOL"
O "sol" brilha para todos!
Mas dissolve-se nas "vestes",
Na "pele" dos tempos idos,
Ou nas "capas" impostas nestes.
Para muitos..., cobriram o "sol",
"Enterraram" a esperança;
Furtaram o sorriso
E a tristeza segue até ao arrebol.
E assim segue a lei do mais forte,
Comecem as apostas:
Uma guerra de vida ou de morte,
Quem sobreviverá?
O tempo passa...
E a natureza devassa,
Permanece!
Diga-me quanto tu vales,
Mostrando-me o que tu tens;
Dir-te-ei quanto eu valho,
De mãos vazias,
Mostrar-te-ei os meus bens.
Ênio Azevedo