TUDO VIRA POESIA
(Sócrates Di Lima)
É poesia falar de amor,
É poesia amar,
E poesia se esconder da dor,
E poesia sonhar!
E poesia gritar,
Que não se deve se armar,
E poesia gritar,
Que o ódio om amor se paga,
E poesia dizer,
Que esse ou aquele é genocida,
Se o mundo inteiro tantos morreram,
E a vida anda esquecida,
E os que dizem isto nada fizeram.
É poesia culpar,
quem não tem culpa alguma,
É poesia inocentar,
Os que realmente culpados são.
Todas estas pessoas, uma a uma,
Se revoltam com frases feitas,
Mas não conhecem a realidade das ruas,
Para elas as politicas antigas são perfeitas,
Mas trazem vazias as mão,
E suas escolhas eleitas,
primam pelas desordem e corrupção,
Mas são só escolhas suas,
Não representa toda uma nação.
A vida segue na poesia,
Chamam de fascistas..
Os que não são comunistas,
Os que tem ideias próprias,
confundem com as impróprias...
É tudo poesia,
A realidade não é isto não.
cada um sabe onde dói o seu calo,
De onde vem a fome que hoje se tem,
De onde vem o caos, pela corrupção,
E as necessidades do povo se armar também,
Nenhum cidadão de bem,
quer tirar a vida de ninguém,
E nesse vai e em,
Querem apenas se protegerem desse mal também,
Aqueles que gritam armas não,
Andam de carros blindados,
Andam de seguranças então...
Todos armados...
E você só vai mudar este pensamento,
Quando um bandido moleque malvado,
Com uma arma na sua cabeça em algum momento,
Tirar a vida de um seu bem amado.
Por que?
Por quanto?
A resposta e certa,
Porque os políticos roubam bilhões,
E nada lhes acontece
nem o dinheiro se tem de volta,
Mas em nossa porta,
Trancafiados e com medos,
Somos refém dessa desordem,
Que vem lá de trás,
Dos últimos vinte anos,
E quando o povo se sente capaz,
Vem os donos da poesia,
e gritam desde o limiar do dia,
- Ele é genocida,
-Ele quer o povo armado,
Mas se esquecem,
que para se ter uma pátria amada,
E preciso de ordem,
Não a desordem de tantos
Até porque, não custa barato,
não são todos que podem de fato
mas existem os apedêutas de plantão,
que não sabem o que isto significa
E gritam aos quatro cantos
que assim não se dignifica
e clamam aos prantos
falsos talvez,
E se esquecem do que importa,
Um Brasil gigante e brava gente
que não se esconde atrás da porta
E a liberdade de todos é independente.
E assim, dessa maneira,
em todas as trincheiras,
vê-se a magia,
Porque afinal, tudo vira poesia!