O Contador
Com as mãos sujas de arco íris
Ele lavou a face com todas aquelas cores
uma a uma, cor a cor, brilho após brilho...
Com a retina enebriada
embebedou-se de alegria
e, eufórico, abraçou aquele dia
como se fosse o último,
como se fosse o único.
E ainda que não fosse dia
suspirou satisfeito
como quem olha pra dentro
e vê o mundo todo,
como quem vê um mundo novo,
cheio de boas e novas possibilidades.