IDA FANTÁSTICA
IDA FANTÁSTICA
A fantasia duvida,
Que há lágrimas nas páginas,
Que contam, todos os dias,
Para não se atirarem à guerra.
A remoção da sede,
Troca coisas de lugar,
Para ser palavra,
Do poema ou da prosa.
Ao cair nas linhas do outro,
O segundo imprime,
O agora gelado,
Que cobre o tudo de paz.
Racional, a fala pode,
Romper o feitiço do enterro,
Que se encontra no nada.
Ao amar a igualdade,
A liberdade desce,
Para circular pela subida da vez.
Desde que se dá à volta,
A viagem noturna,
Velozmente, se vai,
Para nunca ir.
Sofia Meireles