End of the time (...)
Há sempre uma ferida,
Para o silêncio costurar,
Há sempre aquela onda que conturba o a(mar),
Uma mancha negra,
Há um olhar triste,
Diluído em lágrima,
Há sempre uma rima branca,
De uma sequência distante,
Cujo o som conjuga o vazio,
Há aquele escuro,
Que condena,
Há frio que fere a alma,
A ilusão que não traz chama,
Há o surrealismo da dor
Há a descrença,
Há o vácuo no amor...
O afago que não produz calor,
O partir, como se quisesse ficar...
Há cinza da razão do existir,
Há (a) nuvem negra que não se pode fugir,
Da qual soubemos explicar....
A lei tende ao ciclo,
Quando começa um,
Termina o outro,
A tal natureza in(comum),
O fenecer do canto morto,
Na quinta oitava,
Há (a) 7 palmo de mim,
Num princípio
Que tende sempre
A (há) um fim (...)
(M&M)