SER POETA
O viver não apaga a história
Só guarda as recordações
Não nos impede da glória
Nem de termos ilusões.
É uma tarefa do poeta
Contar glórias e ilusões
Vivenciando o que interpreta
Em suas imaginações.
Eu sempre achei que escrever
É um dom que herdamos de graça
Para escrevemos o ver
Algo atrás de uma vidraça.
Hoje escrevo o meu passado
De alegrias e pesadelos
Onde fui muito culpado
Por muitos males causados.
O meu desejar ser poeta
Se justifica a razão
Que o devanear bem projeta
As loucuras da paixão.
Eu fui louco, muito louco
Fui traído pela paixão
Causando um grande sufoco
Onde aqui peço perdão.