MINHA MUSA...
Tarde molhada
Esborrifos de chuva caem
Molhando minhas saudades
Que escorrem em gotas gradativas
Encharcando meus momentos
Minhas e suas amenidades
Pelos cantos desta cidade.
Seu corpo talhado ao meu
Sua boca moldada à minha
Sua vulva incandescente
Em um repente
Umedece a minha fala
Cala meu pranto
Que neste canto
Sublimados em desejos
Valsamos uníssono
A beira do rio Tejo.
A lua em testemunha
Cuja alcunha
Lua dos namorados
Eu apaixonado
Lhe dedico este madrigal
Meu testemunhal
A você musa.